terça-feira, 9 de novembro de 2010

É possível vencer o câncer
Karen era sociável, bem-humorada, divertida, supervalorizava seus longos cabelos loiros e tinha um grande sonho, o de ser médica pediatra.

Mas era indisciplinada, não estudava para as provas, não lia livros, não tinha garra. Os amigos não davam nenhum crédito a ela quando dizia que ia ser pediatra.

Vivia sua vida sem grandes tempestades, até que passou pelo mais dramático vendaval, pela mais angustiante experiência.

Sofreu algumas tonturas, desmaios, e começou a ter sintomas que preocuparam seus pais.

Feitos alguns exames, diagnosticou-se um tumor cancerígeno.

Foi realmente um grande choque. O mundo desabou. Ela precisava lutar contra um inimigo que não via, e que estava dentro dela.

Passou por algumas cirurgias, quimioterapia, e seus longos e loiros cabelos começaram a cair.

Perdeu o ânimo de se vestir, de se cuidar. Já não sorria, não só pelo medo da doença, mas também por se sentir feia, diminuída e rejeitada.

E assim, construiu conflitos que a bloquearam. Perdeu o prazer de ir à escola, se isolou e se deprimiu.

Karen não devia se deprimir, pois uma pessoa deprimida cuida menos da sua qualidade de vida, diminui sua imunidade, enfraquece sua resistência para lutar contra o câncer.

Precisava de garra para batalhar pela vida.

Certo dia, andava muito abatida nos corredores do hospital em que se tratava. De repente, ouviu gritos de alguns meninos dentro de uma sala. Resolveu entrar.

Ao entrar teve um choque.

Viu seis crianças brincando com bexigas. E o que mais a abalou era que todas estavam com a cabeça brilhante.

Todas estavam em tratamento de câncer.

Convidaram-na para entrar na brincadeira, porém ela se recusou.

Então, uma menina de seis anos, pegando em suas mãos a levou para o centro da sala.

Ao ver o sorriso das crianças e a vontade de viver espelhada nos seus rostos, ela finalmente entrou na folia.

Pulou e brincou. Parecia que o mundo tinha parado.

Ao mesmo tempo em que se divertia, lembrou do sonho de ser pediatra.

Começou a freqüentar aquela sala, e quanto mais freqüentava, mais se sentia fortalecida.

As palavras de incentivo que seus pais lhe haviam dito anteriormente, começaram a germinar. Agora ela pedia forças para lutar pela vida e pelos seus sonhos.

Fortaleceu-se tanto que, mesmo com a queda de cabelo, resolveu voltar à escola.

Antes de entrar na sala, lembrou-se dos tempos que brincava, mexia com os colegas e se divertia sem preocupações...

Todavia, ao entrar na sala Karen levou um susto. Ficou perplexa. Não conseguia acreditar na imagem que via.

Viu a solidariedade! Viu a maioria de seus amigos e suas amigas, calvos.

E eles disseram que rasparam a cabeça para mostrar que estavam juntos nessa luta. Para mostrar que a amavam do jeito que estava, e que ela era linda mesmo sem cabelo.

Karen foi abraçada e beijada por todos seus amigos. Estava admirada diante de tanta manifestação de carinho.

Raramente o amor foi tão longe.

Karen se soltou. Começou a conviver sem medo com as pessoas. Seu ânimo se reacendeu.

Por fim, triunfou. Venceu o câncer.

Foi disciplinada. Começou a se destacar nos estudos e transformou seu sonho em realidade.

Os sonhos não determinam o lugar aonde vamos chegar, mas produzem a força necessária para tirar-nos do lugar em que nos encontramos.

Sonhos são mais que desejos.

Um sonho é um projeto de vida. Resiste aos problemas, pois suas raízes se nutrem nos mananciais profundos da personalidade.

Pense nisso!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O perdão é o melhor remédio


Em nossa missão de vida, os valores verdadeiros são usados como caminhos que levam à verdadeira felicidade e à nossa realização. Entre nossos principais valores está o perdão. O perdão acalma o coração e ajuda a restabelecer os vínculos entre as pessoas. Ele afasta o medo e a insegurança e fortalece as bases dos nossos relacionamentos. Perdoar é, antes de tudo, ser generoso. Generoso com o outro e consigo mesmo. Talvez até mais consigo mesmo, pois quem perdoa é mais beneficiado do que quem é perdoado. A maioria dos problemas nos relacionamentos tem início com ações que deixam alguém magoado, É a partir daí que começa a discussão para ver quem é o culpado. Os argumentos de ambos podem ser válidos, mas, afinal de contas, de que vale estar certo se o sofrimento faz com que sua vida fique paralisada. A pior atitude possível é manter uma dor sem fim dentro do coração. A vida só começa a andar de verdade a partir do momento em que perdoamos a quem achamos que nos machucou. Precisamos estar dispostos a conceder o perdão a todos com quem temos algum tipo de pendência emocional.

Trecho do livro: "Coragem de Confiar"
Roberto Shinyashiki
A História do Halloween.

É possível rastrear as origens
das tribos celtas até a cultura de
Túmulos da Idade do Bronze,que
atingiu o seu apogeu por volta
de 1200 a.C. Contudo,os celtas
não figuram como povo distinto
e identificável até a época
do período de Hallstatt
(dos séculos VII a VI a.C.)
Durante o período de Hallstatt,
os celtas espalharam-se pela
Grã-Bretanha,Espanha,França.
O ano novo deles começava no
dia 1º de novembro. O festival
iniciado na noite anterior
homenageava Samhain,
"O Senhor da Morte"

Essa celebração marcava
o início da estação de frio
(no Hemisfério Norte), com
menos períodos de sol e mais
períodos de escuridão.
Os celtas acreditavam que
durante as festividades de
Samhain,os espíritos dos seus
ancestrais sairiam dos campos
gelados e dos túmulos para
visitar suas casas e cabanas
aquecidas. Os celtas criam
que teriam de ser muito
receptivos e agradáveis
para com os espíritos, pois
os bons espíritos supostamente
protegeriam suas casas contra
os maus espíritos durante
aqueles meses de inverno.

Os celtas tinham medo do Samhain.
Para agradar-lhe,os druidas,que
eram os sacerdotes celtas,
realizavam rituais macabros.
Fogueiras (feitas de carvalhos
por acreditarem ser essa
uma árvore sagrada) eram
acessas e sacrifícios eram feitos
em homenagem aos deuses.
Criminosos, prisioneiros e animais
eram queimados vivos em
oferenda às divindades.

Os druidas criam que essa
era a noite mais propícia para
fazer previsões e adivinhações
sobre o futuro. Essa era a única
noite do ano onde a ajuda do
"Senhor da Morte" era
invocada para tais propósitos.

Um dos rituais para desvendar
o futuro consistia da observação
dos restos mortais dos animais
e das pessoas sacrificadas.
O formato do fígado do morto,
em especial,era estudado para
se fazer prognósticos acerca
do novo ano que se iniciava.

Essa prática ocultista aparece
no Antigo Testamento sendo
realizada pelo rei da Babilônia:
"Porque o rei da Babilônia pára
na encruzilhada,na entrada
dos dois caminhos,para
consultar os oráculos:
sacode as flechas,interroga
os ídolos do lar,examina
o fígado" Ez.21.21

Oh! Então,quando os professores
de inglês desejam"Happy Halloween!"
à classe,estão indiretamente
desejando que seus educandos
façam negociatas com espíritos
do mundo sobrenatural que
supostamente controlam
os processos da natureza.
E mais: que seus pupilos
apazigúem e acalmem os
espíritos maus,pedindo
proteção aos espíritos bons
durante aquele novo ano.

Os principais símbolos
do Halloween.

"The Jack O’Lantern"
(A Lanterna de Jack)
Esse é o nome daquela abóbora
(jerimum, no Norte e Nordeste)
esculpida com uma face demoníaca
e iluminada por dentro.
Conta-se uma história de que
Jack era um irlandês,todo errado,
que gostava de aprontar
com todo mundo.
Quando os irlandeses chegaram
aos Estados Unidos,encontram
uma carência de nabos e uma
abundância de abóboras. Para
manter a tradição durante
o Halloween,passaram a utilizar
abóboras no lugar de nabos.

"Apple-ducking [bobbing for apples]
(maçãs boiando)
Esse é o nome de um ritual que
foi incorporado às celebrações
de Halloween depois que os
celtas foram dominados pelos
romanos. É uma homenagem
a Pomona,a deusa dos frutos
e das árvores,que era louvada
na época da colheita (novembro).
Maçãs ficavam boiando em um
barril com água, enquanto
as pessoas mergulhavam
seu rosto nela tentando
segurá-las com os dentes.
Depois faziam adivinhações
sobre o futuro,com base
no formato da mordida.

"Trick or Treat" (Travessura ou Trato)
Crianças,fantasiadas de vários
monstros,bati à porta e,ao
abrirmos,elas nos indagavam:
"Trick or Treat?"
Se respondêssemos "trick!",elas
iniciavam uma série de travessuras
como sujar a grama em frente
da casa com papéis e lixo, jogar
ovos no terraço,além de saírem
gritando ofensas ingênuas.
Respondendo "treat!",nós lhes
dávamos alguns confeitos e elas
saíam contentes e felizes em
direção à próxima casa.

Aquelas criancinhas simbolizavam
os espíritos dos mortos que
supostamente vagueavam
naquela noite procurando
realizar maldades (travessuras)
ou em busca de bom acolhimento
(bons tratos). Os celtas deixavam
comidas do lado de fora das casas
para agradar os espíritos que
passavam. Ao recebermos
aquelas criancinhas ingênuas
nas nossas casas, estávamos
simbolicamente realizando
negociatas com principados
e potestades do mundo
tenebroso,da mesma
forma que os celtas faziam
na Antigüidade.

Algumas pessoas afirmam
que a tradição de "trick or treat"
não retrocede aos celtas,sendo
mais recente,introduzida pela
Igreja Católica européia no
século IX. Na noite anterior ao
"Dia de Todos os Santos"
(1º de Nov) alguns mendigos
iam de porta em porta solicitando
"soul cakes" (bolos das almas)
em troca de rezas pelas almas
dos finados daquela família.
Quanto mais bolos recebiam,
mais rezas faziam.

Dr. Samuel Fernandes