terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

"Não dê carne aos abutres"


Uma das histórias que me marcaram na infância contava de um macaquinho que admirava secretamente os abutres. Aves majestosas, imponentes, os abutres despertavam um fascínio gigantesco no coração do macaquinho. Pouco lhe importava que fossem vorazes comedores de carniça; isso o empolgava mais ainda. Para atraí-los, o macaquinho sempre arranjava um pedaço de carne em algum lugar e o atirava no chão sob a sua árvore. Do alto dos galhos, ele ficava observando os abutres, até que de repente o macaquinho se assustou, pois alguns deles estavam pousados na árvore e o observavam atentamente. O macaquinho espantou-os jogando algumas bolotas e pedras contra eles. Mas mesmo após esse susto, o macaquinho continuou a admirar secretamente as aves. Não percebeu que a cada dia aumentava o número dessas criaturas e nem se deu conta de quantas vezes já expulsara abutres de sua árvore. Até que um dia eles pousaram em bandos na árvore e devoraram o macaquinho.

MORAL DA HISTÓRIA: Se você brinca com o pecado, achando que poderá controlá-lo, acabará descobrindo tarde demais que não há como fazê-lo. Sem exceção, o pecado devora a vida e tudo o que há de bom em uma pessoa. O pecado é como um abutre se escondendo dentro de nós. No carnaval é fácil encontrar aqueles que atiram carniça aos abutres da bebedeira, dos excessos e da imoralidade. Sábio é o homem que mantém os abutres bem longe, buscando na presença de Deus a purificação e a restauração da verdadeira vida que Deus projetou para nós.

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